Existem diversas novas abordagens alternativas para complementar o tratamento da medicina tradicional. Recentemente inseridas no SUS, você conhece as Práticas Integrativas e Complementares? Dá uma olhada!
Medicina oriental versus ocidental
Observa-se uma discussão entre a integralidade e complexidade do ser humano em ambas as abordagens da medicina. Na medicina ocidental, têm-se observado a perda da abordagem do ser humano enquanto globalidade em benefício de um olhar técnico e único, o qual cria mal estar no sujeito doente, que se sente despossuído de seu estatuto de sujeito. A medicina oriental, ao contrário, busca justamente preservar a globalidade do sujeito e o processo vital e social em geral. Procura a causalidade da doença em um contexto mais amplo, a partir de múltiplos fatores, e é contrária à hiperespecialização.
Em geral, a medicina moderna trabalha essencialmente com a doença.
O que são Práticas Integrativas e Complementares?
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) tem como base os sistemas médicos chamados tradicionais, que utilizam o modelo holístico do ser humano, cujo tratamento tem o objetivo de induzir a um estado de harmonia e equilíbrio em todo organismo.
Esse paradigma defende que um complexo sistema de fluxos de energia sutil permeia o universo, e essa energia é a base de toda a vida, sendo um fator importante para a cura. A saúde é concebida como um fluxo harmônico dessas energias, as quais, quando em desequilíbrio, produzem disfunções e doenças no corpo. As doenças e disfunções no corpo humano são entendidas como efeitos negativos das emoções, das atitudes, do estresse, do modo de vida inadequado e dos maus hábitos alimentares. É, portanto, um cuidado em saúde biopsicossocial.
É importante frisar que algumas abordagens não fazem distinção entre espírito e corpo, sendo que um não existe sem o outro, e algumas práticas trabalham essa dimensão espiritual em suas intervenções.
Tipos de práticas integrativas e complementares
Dentre os tipos de práticas integrativas complementares, podemos citar como exemplo:
- Reiki: uma técnica de cura pela imposição de mãos, fundamentado na transferência de energia, de forma que o praticante de Reiki serve de condutor da energia universal (Rei) para outra pessoa, ampliando sua energia vital (Ki). A energia universal é captada e apropriadamente transmutada pelo praticante para ser usada pelo receptor.
- Reflexologia: uma arte curativa, respeitada e eficaz, praticada por diversas culturas ao longo da história, que se baseia na massagem terapêutica dos pés, técnica específica de pressão em pontos reflexos correspondentes a todas as partes do corpo.
- Apiterapia: é um método de cura natural, baseado nas propriedades medicinais do mel e de outros produtos apícolas para fins terapêuticos que pode ser utilizada no tratamento de doenças como artrites, artroses, tendinites e infecções. Além disso, seu uso é conhecido no tratamento de doenças cardiovasculares e pulmonares
- Meditação: está relacionada com aquietar a mente e deixar o “eu interior” se sobressair, a fim de orientar e guiar a vida de uma maneira mais leve e verdadeira.
- Aromaterapia: realiza a utilização de óleos essenciais, a fim de conectar os canais olfativos com o sistema límbico (uma parte do sistema nervoso responsável pelas emoções).
- Acupuntura: é uma técnica que visa curar doenças por meio de estímulos na pele com uma agulha.
- Constelação familiar: é considerada uma prática terapêutica que analisa padrões de comportamento dentro das gerações familiares para entender que de forma isso afeta a vida pessoal de um indivíduo.
- Homeopatia: Esse tipo de tratamento reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerado como uma medicina alternativa e complementar, que pode ser direcionada para qualquer tipo de condição, seja uma doença física ou psicológica.
- Cromoterapia: busca estabelecer um equilíbrio no organismo por meio das cores. A prática se baseia no conceito de chakras, em que cada parte do corpo representa uma cor e uma função.
- Musicoterapia: pode ser entendida como o uso terapêutico da música e dos recursos sonoros musicais para potencializar aspectos saudáveis da pessoa, ou reabilitar funções que estejam comprometendo algum aspecto do seu desenvolvimento.
- Hipnoterapia: o uso terapêutico da hipnose vem sendo utilizado como mecanismo de desbloqueio de crenças e pensamentos limitantes.
Inserção do SUS
A inserção das PICs no SUS é entendido como um movimento que se identifica com novos modos de aprender e praticar saúde, já que cada prática caracteriza-se pela interdisciplinaridade e por linguagens singulares, próprias, que em geral contrapõem a visão altamente tecnológica de saúde que impera na sociedade atual, dominada pelos convênios de saúde com o objetivo de gerar lucro e fragmentar o tratamento do paciente em especialidades que não dão conta da totalidade do ser humano em busca de ajuda para seus males.
No entanto, observa-se que a inserção das PICs no SUS tem acontecido de forma gradual e muito lentificada, sem informações sobre o funcionamento destas durante o período de pandemia.
O pouco conhecimento sobre essas terapias é atribuído a falta de pesquisas na área, e ausência de profissionais qualificados na rede de saúde para realizá-las. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a estimulação de estudos científicos para melhor conhecimento da segurança, eficácia e qualidade dessas técnicas que, mesmo sem pesquisas, parecem apontar diversos benefícios para a saúde dos usuários.
Dados revelam que em 2016 mais de 1.700 municípios ofereciam as PICs e que a maioria da distribuição do serviço estava concentrada na atenção básica e na atenção especializada, além da atenção hospitalar. Cerca de 28% das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ofereciam serviços de práticas complementares e integrativas distribuídas em 30% dos municípios brasileiros distribuídos nos 27 estados.
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Referências:
DACAL, M.P.O. & SILVA, I.S. Impactos das práticas integrativas e complementares na saúde de pacientes crônicos. Saúde debate. 2018; 42(118).
JÚNIOR, E.T. Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia para o SUS. Estud. av. 2016;30(86).
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