Você já ouviu falar sobre os florais de Bach? Existem muitas dúvidas a respeito de sua eficácia, por isso, vamos ver um pouco sobre essa ferramenta terapêutica. Vamos lá!
Pressuposto terapêutico
A partir de uma abordagem de avaliação subjetiva de cada situação e as características da personalidade de cada pessoa, algumas ferramentas terapêuticas procuram modelar o comportamento e as respostas a um evento. Dessa forma, nas abordagens holísticas à saúde, os processos cognitivos de avaliação direcionam as reações do indivíduo aos fatores externos, tais como seus valores, percepções, crenças, compromissos, pensamentos e o ambiente. Cada um desses eventos desencadeia processos psicobiológicos que inclui uma avaliação cognitiva a respeito do evento e o desafio provocado pela sensação de ameaça na primeira avaliação buscando, assim, controlar ou reconhecer sua incapacidade de controlar a situação.
O que são florais de Bach?
Uma dessas ferramentas terapêuticas são os florais de Bach, que foram desenvolvidos pelo médico inglês Edward Bach nos anos 1930. Através de sua obra, Dr. Bach tentou mostrar como a saúde e a enfermidade estão intimamente ligadas à maneira que uma pessoa vive e à necessidade de fazer mudanças em seu estilo de vida sendo, dessa forma, um modo de cuidado biopsicossocial.
Pode-se dizer que o Dr. Bach apenas trouxe uma metodologia para o uso de essências florais, que não são remédios recentes e remontam a povos ancestrais.
Os florais de Bach consistem em um tipo de medicação alternativa que pode ser usado isoladamente ou em associação com a medicação alopática. São considerados instrumentos de cura suaves, sutis, profundos, vibracionais e com uso reconhecido em mais de 50 países, tendo sido aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1956.
Inicialmente, o Dr. Bach criou 38 essências desenvolvidas para sete grupos: os que sentem medo, os que sofrem de indecisão, os que sentem solidão e para aqueles cuja falta de interesse no presente ocorresse, bem como para a hipersensibilidade a influências e opiniões e para o desalento ou desespero excesso em relação ao próprio bem estar e qualidade de vida.
No Brasil a terapia floral vem ganhando espaço, principalmente pela inserção de terapias integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). Profissionais de outras áreas, como a enfermagem, utilizam reconhecidamente as terapias alternativas, dentre elas os florais de Bach.
Tipos de florais de Bach
Veja abaixo os principais tipos de florais de Bach e suas indicações:
- Agrimony: tortura mental por trás de um rosto alegre;
- Aspen: medo do desconhecido;
- Beech: intolerância, perfeccionismo;
- Centaury: incapacidade de dizer “não”;
- Cerato: falta de confiança nas próprias decisões;
- Cherry Plum: medo de perder o controle, compulsão alimentar e vícios;
- Chestnut Bud: falha em aprender com os erros, aprendizado e memória;
- Chicory: necessidade de apreciação dos outros;
- Clematis: sonhador, distraído, sonolentos e falta de interesse;
- Crab Apple: auto-ódio, má imagem corporal;
- Elm: sobrecarregado pela responsabilidade;
- Gentian: desânimo, pessimismo;
- Gorse: desesperança e desespero;
- Heather: egocentrismo e auto preocupação;
- Holly: ódio, inveja;
- Honeysuckle: nostalgia causada pelo passado;
- Hornbeam: cansado ao pensar em fazer algo, desmotivado pela rotina;
- Impatients: impaciência, nervosismo, falta de cooperação;
- Larch: falta de confiança, medo;
- Mimulus: personalidade tímida e nervosa;
- Mustard: melancolia sem motivo;
- Oak: continua indo além do ponto de exaustão;
- Olive: exaustão após esforço mental e físico;
- Pine: auto culpa;
- Red Chestnut: preocupação excessiva com os familiares;
- Rock Rose: pesadelos, terror, susto;
- Rock Water: auto negação, rigidez, auto repressão, inflexíveis e detalhistas;
- Scleranthus: incapacidade de optar entre as alternativas, calados;
- Star of Bethlehem: choque, perda, luto, traumas emocionais presente ou passado;
- Sweet Chestnut: angústia mental extrema;
- Vervain: excesso de entusiasmo e perfeccionismo, ideias definidas;
- Vine: dominância e inflexibilidade;
- Walnut: mudanças, divórcio, puberdade;
- Water Violet: orgulho e indiferença;
- White Chestnut: pensamentos indesejados, concentração, memória e insônia;
- Wild Oat: incerteza sobre a direção da vida;
- Wild Rose: apatia, designação, deriva;
- Willow: autopiedade e ressentimento;
- Rescue Remedy: usado em combinação com outros florais para combater o medo e o pânico.
Aplicação dos florais na ansiedade
Na maioria dos casos, os comportamentos típicos da ansiedade se relacionam com doenças psicossomáticas. Alguns métodos foram pensados para minimizar esses sintomas, tais como os florais de Bach, que podem atuar na origem dos fatores emocionais por trás da doença ou transtorno.
A ansiedade tem diversas definições e pode ser entendida como um estado transitório carregado de sensações desagradáveis de tensão e apreensão. Ela se manifesta através de alterações fisiológicas e psicológicas, dentre elas tremores, palpitações, vertigens, hiperventilação, náuseas, diarréia, boca seca, insônia, fraqueza e inapetência. As alterações comportamentais envolvem preocupação, inquietação, estresse, nervosismo, tensão e apreensão, os quais podem aparecer mesmo sem a presença de uma ameaça real identificada, desencadeando uma reação desproporcional à intensidade do fato real.
A intervenção no comportamento ansioso através dos florais se dá através da intervenção com as essências florais Impatiens, White Chestnut, Cherry Plum e Beech. A essência floral Impatiens ajuda a aquietar a alma e desenvolver empatia, induz à delicadeza de sentimentos e à paciência angelical. Procura levar a aceitação do ritmo dos outros e o desenrolar dos acontecimentos.
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Referências:
ARRUDA, A.P.C.C.B.N. Efetividade dos Florais de Bach no bem estar espiritual de estudantes universitários: ensaio clínico randomizado duplo cedo. Faculdade de Medicina de Botucatu. 2012.
BARROS, M.S. et al. O uso de Florais de Bach em crianças com TDAH. Rev. Semioses. 2019;13(4).
DE-SOUZA, M.M. et al. A avaliação dos efeitos centrais dos florais de Bach em camundongos através de modelos farmacológicos específicos. Rev. bras. farmacogn. 2006;16(3).
SALLES, L.F. & SILVA, M.J.P. Efeito das essências florais em indivíduos ansiosos. Acta. paul. enferm. 2012;25(2).
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